sexta-feira, 11 de março de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011.

E.E.I.E.F PATRONATO DONA LINDÓIA
 ‘Educando com Fé e Amor”

Campanha da   Fraternidade    2011
 

Tema: Fraternidade e a vida no planeta
Lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)

Hino da CF 2011

 
Tema: Fraternidade e a vida no planeta
Lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)
1. Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)
Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!
2. A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.
3. Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos...
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!
4. Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro...
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.
5. Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!
6. A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!

 


Mucambo -2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Dislalia...

Encontrei no blog "Espaço Educar" esse texto sobre Dislalia. ÓTIMO....

Dislalia é a má formação da articulação de fonemas, dos sons da fala. Não é um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional, referente à forma como estes sons são emitidos”, explica a fonoaudióloga Rosane Paiva. Segundo ela, este som alterado pode se manifestar de diversas formas, havendo distorções, sons muito próximos mas diferentes do real ; omissão, ato em que se deixa de pronunciar algum fonema da palavra; transposições na ordem de apresentação dos fonemas (dizer mánica em vez de máquina, por exemplo); e, por fim, acréscimos de sons. Estas alterações mais comuns caracterizam uma dislalia.
Rosane explica que a dislalia pode ser fonética, quando o problema se apresenta somente na alteração constante de fonemas mas a criança conhece o significado da palavra, ou fonológica, quando a criança simplesmente não ordena de modo estável os sons de sua fala. Para evitar tais problemas,a Fonoaudiologia deve ser também preventiva:
A maioria das pessoas ainda não tem o hábito de fazer uma avaliação fonoaudiológica preventiva, nos primeiros anos de vida, como ocorre no que diz respeito à Pediatria. Mas eu penso que se deve estar atento também à saúde da voz, da fala e da audição, e acompanhar este desenvolvimento, principalmente quando se pretende expor a criança a uma aprendizagem formal, na idade certa”- diz Rosane.
Muitos fatores, segundo a fonoaudióloga, podem influir para que dislalias venham a surgir: “crianças que usam a chupeta por muito tempo, ou que mamam na mamadeira por tempo prolongado, ou mesmo aquelas que mamam pouco tempo no peito terminam por alterar as funções de mastigação, respiração e amamentação. Estas crianças podem apresentar um quadro de dislalia”- explica. E ressalta que, embora não se possa dizer que haja uma relação direta, é inegável que tais crianças acabem apresentando flacidez muscular e postura de língua indevida, o que pode ocasionar dislalia. Sendo assim, a dislalia pode ser prevenida por mães bem orientadas durante a amamentação e o pré-natal.
O tratamento da dislalia varia de acordo com a necessidade de cada criança. Em primeiro lugar, é feita uma avaliação após um contato com a família, e faz-se um levantamento histórico da criança para, só depois, iniciar o trabalho com a percepção dos sons que ela não executa. Rosane explica que existem crianças que têm dificuldade de perceber auditivamente os sons. O fonoaudiólogo deve, então, usar recursos corporais e visuais para chegar ao seu objetivo. Outras crianças apresentam línguas hipotônicas (flácidas), o que às vezes chega a ocasionar alterações na arcada dentária. Ou ainda, mostram falhas na pronúncia de certos fonemas devido a postura e respiração deficientes. “Para cada criança, tem-se um procedimento diferente, mas, em geral, o fonoaudiólogo atua, na terapia, sobre a falha e a dificuldade, usando, de preferência, meios lúdicos para ampliar a possibilidade de utilização dos sons, até que a criança se sinta segura”- explica.
Recadinho para os Professores
-Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.
- É importante que o professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.
Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo.
- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites freqüentes, requer maior atenção.
- Os professores devem ser bem -orientados em relação a estes fatores e , para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.
- O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.
- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.
O Jogo do Jardim Zoológico
Michele Adum utiliza bastante uma brincadeira muito comum no universo infantil: o joguinho dos bichos. “Desenvolvo muitas áreas incentivando a criança a ‘montar’ o seu Jardim Zoológico, com bichinhos de plástico e cercados - diz ela. E explica que é possível trabalhar a área afetiva, por exemplo, quando a criança coloca lado a lado os membros de uma ‘família’: touro, vaca e bezerros”.
Segundo ela, é possível trabalhar também níveis de classificação, já que “a criança separa os bichos por tamanho, classes, espécies, cores”. Ou ainda, a coordenação motora - a própria criança monta os cercados e encaixa as cerquinhas - e a organização do pensamento. Até a Matemática é enfocada, pois, com base na classificação, Michele pode abordar conceitos de união, interseção, conter e estar contido. “O Jardim Zoológico é uma excelente ferramenta de avaliação e terapia”, diz ela. A utilização de todo jogo, no entanto, é controlada e sistemática, visando a atingir um objetivo específico.
Fonte: Jornal Educar Saúde APPAI
***

Quando a dislalia começa

Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como normal, uma etapa no desenvolvimento da linguagem infantil. Nessa etapa, não se aplica tratamentos, já que sua fala está em fase de maturação. No entanto, se os erros na fala se mantém depois dos 4 anos, deve-se consultar um especialista em audição e linguagem, um fonoaudiólogo, por exemplo.

Tipos de dislalia

A dislalia é muito variada. Existem dislalias orgânicas, audiógenas, ou funcionais.
A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.
A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.
A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.
Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.
TRABALHO COM FICHAS....




As fichas ou cartelas ilustradas têm inúmeras aplicações. Com elas, o professor pode trabalhar a linguagem e a pronúncia das palavras de forma interessante e lúdica. Estas atividades podem auxiliar alunos com dislalia, gagueira, assim como incentivar uma pronúncia correta, enriquecer o vocabulário da turma, a imaginação, criatividade etc. Abaixo, algumas sugestões de atividades com as fichas ilustradas:
  • Sentados em círculo, o professor mostra uma ficha e pede que pronunciem o nome do desenho mostrado. Numa conversa informal, incentiva a pronúncia correta, sem intimidar quem errou, apenas repetindo da forma certa a pronúncia.
  • Sentados em círculo, fichas ilustradas embaralhadas no centro, o professor pede que cada um retire uma carta e não mostre aos colegas. Em seguida, um a um, devem fazer a mímica dos desenhos ou ilustrações que pegaram e os demais tentarão adivinhar. Ou seja, sem perceber, a criança estará pronunciando vários nomes e palavras, na tentativa da adivinhação. O professor deve ficar atento e incentivar a pronúncia correta dos nomes;
  • Sentados em círculo, cada um apanha uma carta. Uma criança começará uma história a partir da carta que pegou e os demais devem continuar a história, sempre incluindo o nome do desenho ou ilustração que está em seu poder. Por exemplo: Augusto pega a carta de um cachorro: "Era uma vez um cachorro". se Augusto pronunciar "tachorro", deve ser incentivado a pronunciar novamente, sem no entando, desejar resultados imediatos. É preciso ir com paciência para não causar constrangimento e apelidos. Paulo dará continuidade: "Era uma vez um cachorro e ele encontrou um gatinho...". Assim sucessivamente, cada qual deve acrescentar algum novo fato à história, até que tenham um final. Em classes cuja faixa etária permita, pode ser feito o registro do texto por parte dos alunos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

DISLEXIA...

Encontrei esse texto maravilhoso no blog de uma professora de AEE.
A Dislexia no Contexto da Aprendizagem

Autora: Flávia Sayegh

Resumo
A dislexia acompanha a pessoa no dia-a-dia em sua aprendizagem. Não é uma dificuldade em compreender os conteúdos de aula, o que seria resolvido com aulas particulares, um reforço em algo dificultoso para o aluno. É um distúrbio, e como tal segue a criança e adolescente em sua aprendizagem. O que ocorre, é que pode acontecer da equipe de saúde fornecer o diagnóstico, e muitas vezes não conseguir fazer o acompanhamento. Algo que poderia ser terapeuticamente melhorado acaba por tornar o diagnóstico erroneamente taxativo ao paciente. A família acaba por perder-se e não saber lidar com a situação, colocada em suas mãos. A família chega a procurar profissionais e dizer que o filho tem dislexia, e que é por isso que não se comporta bem em casa. Uma razão seria um mau comportamento, e outra, a dificuldade no progresso escolar, devido à dislexia.

1. Introdução
O que foi percebido é que os estudantes cometem erros diferentes, o que nos faz pensar em diferentes tipos de dislexia, comparadas com as crianças normais. Como exemplo aos leigos, uma criança sem o diagnóstico de dislexia lê páginas e páginas sem cometer erro de leitura, visto que a criança com dislexia troca as sílabas por outras, lê com omissões de palavras e até prende-se em determinado ponto do livro, sem conseguir ir além.
Segundo Eleanor Boder (1973) and Nunes. T e cols (2000), foi percebido erros distintos. A autora classificou as crianças disléxicas em três grupos. O grupo dos difonéticos, que apresentam dificuldade na fonologia das palavras, com dificuldade em usar as correspondências entre letra e som na leitura e na escrita. Ou seja, ocorre discrepância em relação entre o que está escrito e o que é lido. Ao invés de ler nato, pode-se dizer mato.
O segundo grupo de crianças são as diseidéticas, são crianças que não cometem erros entre o que é lido, e o que é pronunciado, são crianças com dificuldade visual, com pouco reconhecimento global das palavras. Acontece mais na leitura da língua americana, com dificuldade em fazer a correspondência entre letra e som, como por exemplo: ought, one ou laugh.
O terceito grupo, são as dislexias adquiridas por remoção de tumor cerebral ou acidentes.
Segundo Nunes. T (2000) e cols, as crianças disléxicas possuem compreensão gramatical fraca, com difilculdades em utilizar essas regras na leitura.
Comentando Nunes.T e cols (2000), esse argumento não pode ser utilizado no diagnóstico, porque qualquer criança que não recebe uma aprendizagem gramatical, pode também não compreendê-la. O que ocorre é a dificuldade em fazer a correspondência entre o que está escrito e o que é lido. A criança disléxica chega ao estágio alfabético, com erros por trocas, omissão e esquecimento de letras, com maior freqüência do que as outras crianças.
Segundo Moraes.(1997), às crianças disléxicas possuem um nível intelectual normal ou acima da média, apesar de suas dificuldades de leitura e escrita.
Segundo Johnson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), a dislexia não é encontrada de forma isolada, e sim associada a outros distúrbios.
O que pode ocorrer é que a criança e o adolescente tenham sintomas isolados de dificuldade que não caracterize a dislexia ou um conjunto de fatores que possamos compreender mais sobre ela.
Por isso Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), comenta dos distúrbios de memória que podem surgir a curto prazo, ou a longo prazo.
Por exemplo, o paciente pode ter dificuldade para recordar o que aconteceu num momento anterior (curto prazo) ou o que aconteceu a longo prazo (vários dias). Uma pessoa que lembra com detalhes vários fatos ocorridos a curto e a longo prazo, não apresentaria um distúrbio de memória. Por isso, é importante um trabalho lingüístico com crianças. Com uma proposta de fazê-la recordar o que fez no final de semana.
Por isso Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), crianças com problemas de memória auditiva são incapazes de recordar os sons das letras ou relacionar os diferentes sons para formar palavras. E no nível visual, caracterizam-se pelos problemas em relacionar os sons que escutam ou palavras que são constituídas mentalmente, junto as suas grafias próprias.
Segundo Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), apresentam desorientação temporal, com dificuldades em saber as horas, saber os dias da semana, os meses do ano.
O que poderia ajudar, na orientação psicológica, é o treino ao ver as horas no relógio de ponteiro e até a troca de um relógio analógico por um digital e uma agenda para que a criança não se sinta perdida nas realizações das atividades.
As crianças com dislexia apresentam dificuldade com seqüência, como espacial e temporal, por isso suas frases podem perder o significado e o sentido. Muitas vezes, perdem-se no tempo, trocando os dias da semana, o mês do ano ou esquecem o dia em que estão.
Segundo Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), o problema principal seria a escrita e a soletração, porque a criança com dificuldades na leitura , é incapaz de escrever, porque esse é um processo posterior a leitura.
Segundo Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), o distúrbio topográfico, seria a dificuldade da criança ler e se situar em gráficos, globos e mapas. E o distúrbio no padrão motor seria a dificuldade de correr, manter o equilíbrio numa perna só, saltar.

Sintomas:
Segundo Lanhez. M. E Nico. M (2002), os sintomas da dislexia são: desempenho inconstante, lentidão nas tarefas de leitura e escrita, dificuldades com soletração, escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinação de fonemas, dificuldade em associar o som ao símbolo, dificuldade com a rima, dificuldade em associações, como por exemplo, associar os rótulos aos seus produtos. Além de dificuldade para organização seqüencial, como tabuada, meses do ano. Dificuldade em nomear tarefas e objetos. Dificuldade em organizar-se com o tempo (hora), no espaço (antes e depois) e direção (direita e esquerda). Dificuldade em memorizar números de telefone, em organizar tarefas, em fazer cálculos mentais, desconforto em tomar notas e relutância para escrever.

O diagnóstico
Segundo Lanhez. M. E Nico. M (2002), o diagnóstico é feito por exclusão de possibilidades e por isso, deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e médico. E quando necessário, se faz um encaminhamento para outros profissionais, como oftamologista, geneticista, etc.
O psicólogo faz uma entrevista com os pais da criança ou com a pessoa que vai ser avaliada. Quando o avaliado freqüenta escola, é encaminhado para o professor um questionário.
Logo, são feitos os testes que medem o nível de inteligência, para determinar as habilidades globais de aprendizagem da pessoa. São aplicados testes visuomotores, neuropsicológicos e de personalidade. Essas avaliações revelam possíveis comprometimentos na inteligência, indícios de lesões neurológicas ou conflitos emocionais. São aplicados também por parte do psicopedagogo testes de lateralidade, leitura e linguagem.
Segundo Lanhez. M. E Nico. M (2002), são pedidos ainda , teste oftalmológico e audiométrico.

O primeiro colegial- estudo de caso
Bauer .James (1997), escreveu um livro sobre sua experiência com a dislexia. Foi percebido que Bauer passou por uma dificuldade que se percebida, poderia ter sido amenizada. Ao chegar no primeiro colegial, com 14 anos de idade, já estava convencido que sua vida estava chegando ao fim, com poucas chances para si, apesar de sua boa vontade. Já desestimulado, freqüentava a escola, porque lhe era exigido por lei. Já adolescente, temia que lhe pedissem para ler ou escrever algo. Ao pegar um ônibus, foi encaminhado para um ginásio onde receberia junto aos colegas os horários que teriam que seguir pelo resto do ano.
Escolheu fazer um curso de oficina elétrica porque já havia trabalhado com seu pai e conhecia todos os tipos de equipamentos que via ao seu redor. Seu professor pediu para que antes de operar a máquina, seria útil ler o material. Foi nesse momento que se perdeu e pulava a maioria das palavras novas e desconhecidas. Seu professor de matemática também pediu que ele fizesse exercícios em suas páginas de caderno e que copiasse anotações do quadro negro. Somente sua professora de estudos sociais deu a matéria conversando. E segundo o seu relato: - “Eu estava entendendo tudo o que ela dizia e se a cada ano o curso fosse apresentado daquela maneira, eu teria aprendido melhor academicamente”.
A professora de educação física deu exercícios para copiar e o professor de ciências também. Segundo Bauer, sua energia na escola era gasta em se misturar com os outros estudantes e não ser descoberto com sua dificuldade de leitura.
O temido dia de Bauer chegou. Era o dia da avaliação. Alguns dias depois ao olhar o boletim, viu que recebeu D em todas as matérias, menos em ginástica. Ele ficou arrasado e queria fugir. Com o tempo, Bauer passou por alguns testes e começou a freqüentar o laboratório de leitura da escola, composto por mais 12 estudantes. Com os anos, foi descobrindo o seu potencial na leitura, foi se tornando uma pessoa mais feliz e realizada.

Considerações finais
É necessário saber em qual ponto esse estudante está na aprendizagem, para montar estratégias, para que ele alcance um melhor percurso e êxito em sua vida escolar. Não adianta fazer da descoberta, uma desculpa para uma possível falha comportamental.
Uma aprendizagem saudável pode até ir, além dos limites, de uma forma agradável, continuada, com rotina e disciplina. É importante um teste de aptidão textual, de inteligência e avaliação de leitura, uma anamnese profunda, que investigue toda a saúde orgânica do paciente. Como seria sua compreensão gramatical. É percebido se o paciente tem consciência fonológica do que está escrito e o que ele próprio lê.
A dislexia não se refere somente à dificuldade de leitura, a escrita e a soletração também são afetadas.
Uma pessoa, com dislexia pode apresentar problemas emocionais, devido à falta de tratamento psicológico diante do acontecimento. Para evitarmos um prejuízo acadêmico e frustrações, é necessário um diagnóstico, e um acompanhamento profissional. Além de orientação familiar e escolar, para que não se estabeleçam culpas e descrenças e sim, uma forma de compreender que a dislexia é uma dificuldade e não impossibilidade, se estabelecendo assim, quais as melhores formas de aprender.


Referências bibliográficas

BAUER, J.J. Dislexia: Ultrapassando as barreiras do preconceito. São Paulo. Casa do psicólogo, 1997.


LANHEZ, M.E e NICO. M.A. Nem sempre é o que parece: Como enfrentar a dislexia e os fracassos escolares. São Paulo: Alegro, 2002. 


MORAES, A.M.P. Distúrbios da aprendizagem: Uma abordagem psicopedagógica. São Paulo: EDICON, 1997.
NUNES. T e cols. Dificuldades na aprendizagem da leitura: Teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2000
ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ALUNOS DISLEXOS.

quarta-feira, 2 de março de 2011

PROJETO: VIAJANDO NO MUNDO MÁGICO DA LEITURA.

ESCOLA DE EDUC.INF.ENS.FUND. PATRONATO DONA LINDÓIA
 “Educando Com Fé e Amor”

PROJETO DE LEITURA: UMA HISTÓRIA POR DIA


VIAJANDO
 NO MUNDO
MÁGICO
DA LEITURA


2011
Projeto: Leitura e escrita na sala de aula -- Uma história por dia Público Alvo: Educação Infantil ao 2º Ano.
JUSTIFICATIVA: 
As pesquisas mostram que as crianças pequenas pensam no texto escrito muito antes que imaginamos. À medida que vão operando com a escrita vão entendendo como ela funciona.
O mundo do texto está nos livros, nos cartazes, nas revistas, nos jornais e nas leituras em voz alta feita pelos alunos.
A leitura, a escrita e a linguagem oral se desenvolvem separadamente. Elas atuam de maneira interdependente.
É necessário que as crianças participem de situações onde a escrita adquire significação.
Ler equivale a buscar significados nos textos.
Ao ler, o leitor usa a informação gráfica do texto, mas também utiliza uma informação não-visual, construída por seus conhecimentos prévios sobre a linguagem, sobre o tema que lê e sobre o tipo de texto.
LEITURA DE HISTÓRIAS: 
A leitura efetiva de história, por parte do adulto faz com que as crianças entrem em contato com um tipo particular de discurso: o discurso narrativo.
Elas aprendem alguns conceitos relacionados com o que está impresso: o livro como suporte, capa, páginas, ilustrações, elementos do texto.
Está demonstrado que a proximidade física dos livros influi no interesse e no entusiasmo das crianças.
Os livros infantis são mensagens transmitidas socialmente durante os anos de informação dos cidadãos.
OBJETIVOS: 
  • Incorporar a atividade de leitura em voz alta dentro da programação diária.
  • Entrar em contato com o material gráfico impresso
  • Propiciar o contato com os portadores ou suportes de textos (rótulos, cartazes, enciclopédias, livros, revistas, jornais)
  • Trabalhar diariamente com a Literatura Infantil.
DESENVOLVIMENTO: 
  • Listar as histórias já conhecidas pela turma e as que vamos contar.
  • Reescrever algumas histórias.
  • Criar histórias mudas.
  • Conhecer os diversos tipos de histórias - fábulas - lendas - novela - história muda - história em quadrinhos...
  • Recontar histórias.
  • Emprestar livros para as crianças levarem para casa.
  • Incentivar a criação de biblioteca particular.
  • Criar a hora do conto.
  • Utilizar o dicionário.
  • Construir um dicionário para a nossa sala.
  • Trabalhar com propagandas, anúncio, notícia, poesia, receita, bilhete, carta.


CULMIONÂMCIA: No final do ano fazer uma feira do livro com exposições de livros feitas pelos alunos.
   


“A leitura do mundo precede a leitura da palavra”.

PROJETO: OS SEGREDOS DO MAR.

           E.E.I.E.F. PATRONATO DONA LINDÓIA
                        " Educando com Fé e Amor"



Projeto: Os Segredos do Mar




JUSTIFICATIVA


A partir de uma atividade de faz-de-conta realizada na roda de conversa (vôo da imaginação), na qual as cadeiras representam barcos, e, que ao sairmos delas cairíamos no mar, notei um grande interesse das crianças sobre este assunto.
Assim, pensando em utilizar o “mar” para trabalhar o projeto anual “Na mira da Comunicação”, realizei uma roda de conversas para fazer um levantamento sobre o conhecimento da turma sobre este assunto e suas maiores curiosidades.

As questões foram:
Ø Quem mora no mar?
Ø Por que a água é salgada?
Ø O jacaré mora no mar?
Ø Por que as conchas vivem na areia?
Ø Que bichos vivem na areia?
Ø O tubarão é mau?
Ø A baleia tem dentes?
Ø O peixe palhaço existe de verdade?
Ø Onde o peixe palhaço mora?
Ø O peixe pode viver fora da água?
Ø A anêmona é viva?
Ø A estrela do mar é peixe?
Ø O caranguejo vive no fundo do mar?
Ø A tartaruga também vive sem sair do mar?
Ø Como as baleias e os golfinhos se comunicam?
Perguntei então se havia o interesse de estudar esse tema e as crianças aprovaram a sugestão.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ø Seres aquáticos
Ø A comunicação entre os seres aquáticos e a comunicação entre os seres humanos.

OBJETIVOS

LINGUAGEM ORAL

Ø Compreender a narrativa de variados textos demonstrando seqüência lógica nas idéias (início, meio e fim);
Ø Narrar e recriar textos variados;
Ø Interagir com diferentes tipos de textos: poesias, notícias de jornais, letras de músicas, textos científicos;
Ø Explorar sons onomatopéicos (animais) como se comunicam;
Ø Identificar e perceber semelhanças e diferenças entre sons iniciais e finais de palavras;

LINGUAGEM ESCRITA
Ø Reconhecer seu nome escrito e registrá-lo;
Ø Criar e exercitar suas hipóteses de registro e escrita;
Ø Interagir com materiais impressos: livros, jornais, revistas;
Ø Distinguir letras, números e figuras em textos;
Ø Experimentar a leitura de seus próprios textos;
Ø Reconhecer a inicial de seu nome em diferentes contextos (outras palavras);

SOCALIZAÇÃO
Ø Adquirir hábitos de colaboração e cooperação;
Ø Ser capaz de trabalhar coletivamente;

EDUCAÇÃO FÍSICA
Ø Utilizar o corpo explorando gestos, atitudes e movimentos com intenção comunicativa e representativa;
Ø Movimentar-se com soltura corporal conforme ritmos musicais variados;

CIÊNCIA , NATUREZA E TECNOLOGIA
Ø  Perceber as diferenças e semelhanças entre animais marinhos comparando-os consigo mesmo;
Ø  Adquirir uma preocupação ecológica (preservação e conservação do meio ambiente);

MATEMÁTICA
Ø Buscar situações próprias para situações problema de uma forma cada vez mais elaborada e lógica;
Ø Adquirir e estabelecer relações entre conceitos de textura, cor, forma, tamanho, temperatura, na ação sobre diversos objetos e materiais;
Ø Comparar conjuntos considerando a relação (muito, pouco, mesma quantidade);
Ø Classificar objetos por diferentes atributos;
Ø Fazer agrupamentos cada vez mais complexos, levando em conta uma diversidade maior de características dos materiais observados;
Ø Representar os números de 1 á 9, utilizando os signos correspondentes, sempre relacionados as respectivas quantidades;
Ø Realizar dobraduras simples;
Ø Trabalhar com histórias seqüenciadas;
Ø Ordenar objetos segundo um critério simples.

LINGUAGENS ARTÍSTICAS

Ø Representar cenas reais com recursos bi dimensionais (desenho, pintura) e tridimensional (modelagem, maquete);
Ø Utilizar materiais disponíveis na natureza (areia, pedra, concha) em suas produções;
Ø Representar cenas reais e imaginárias (mímica, dramatização);
Ø Interagir com diferentes imagens (gravuras, filmes, fotografias;
Ø Desenhar a partir da audição de histórias e da observação direta de cenas e situações.

JOGO SIMBÓLICO
Ø Exercitar o faz –de- conta atribuindo diferentes significados ao  mesmo objetivo e o utilizar para criar cenas e situações.

ATIVIDADES
1.   Registrar no cartaz palavras que lembrem o Mar;
2.   Fazer referência com a primeira letra do nosso nome;
3.   “Dia da praia” – preparar areia com objetos típicos de praia trazidos pelas crianças e animais marinhos de plástico, para uma brincadeira de faz-de-conta;
4.   Apresentação de músicas com motivos de mar para serem cantadas e dramatizadas (anel, sereia, barquinho, quem te ensinou a nadar, músicas do CD meu pé, meu querido pé);
5.   Com a música registrada no cartaz, retiraremos a palavra que mais aparece.  EX: SEREIA,  começa com a letra do nome da SOFIA; ANEL, começa com a letra do nome de AMANDA;
6.   Solicitar fotos de praia;
7.   Registro do que estamos vendo na praia. Qual o nome da praia, Registrar no quadro e fazer referência as letras do nosso nome;
8.   Pesquisar em livros e internet  fotos sobre baleia, tubarão, peixe palhaço, anêmona, estrela do mar, conchas, caranguejo, tartaruga, etc.
9.   Vamos selecionar as pesquisas e separá-las por fotos e pela fonte de pesquisa;
10.               Registraremos no quadro  as curiosidades e o meio de comunicação que utilizamos para a pesquisa;
11.               Iniciaremos a confecção de um livro com as informações obtidas no decorrer das pesquisas e ilustrações feitas pelas crianças;
12.               Construção de uma história coletiva a partir de uma figura de mar escolhida pelas crianças;
13.               Releitura de obras de arte de artistas que pintem o mar. Falar sobre o artista.
14.               Convidar um pintor para vir a escola e pintar uma tela (tendo o mar como tema);
15.               Entrevista com o pintor (com perguntas elaboradas previamente pela turma);
16.               Desenhos de animais marinhos;
17.               Desenho com interferência;
18.               Desenho com cola colorida;
19.               Expressão corporal (explorar os movimentos do corpo) – música tempestade no mar – Enya , “ Songs of the sea” ;
20.               Vôo da imaginação – O barulho do mar na concha;
21.               Confecção de animais marinhos com (papel machê, argila, massa de modelar, massa de bisqui);
22.               Escolher com o grupo um animal marinho, reproduzi-lo em tamanho natural e compará-lo a medida das crianças;
23.               Confecção de um painel de praia (colagem e pintura – socializado);
24.               Levar mapa da região para sala e localizar as cidades que tem paraias mais próximas da nossa cidade;
25.               Entrevista com um pescador (com perguntas elaboradas previamente pela turma);
26.               Informar as crianças que os navegadores utilizam-se do rádio para se comunicar, que os navegadores sempre escrevem suas aventuras para poderem relembra, pesquisar;
27.               Propor as crianças a escrita de nossas descobertas e dúvidas com ilustrações;
28.               Quando estamos distantes, nós, seres humanos, podemos nos comunicar por telefone, carta, email.
·        Enviaremos uma carta a uma amigo para contarmos o que estamos estudando;
·        Vamos manter contato com outros amigos de outra escola para sabermos o que eles estão estudando e contarmos sobre o nosso projeto. Enviaremos a “receita do peixe”.
29.               Personagens do folclore: O Boto, a Iara, a Sereia, a cobra dagua, etc;
30.               Ao final do projeto vamos fazer uma avaliação – O que sabemos hoje sobre o mar? E sobre os animais que estudamos? Quais os meios de comunicação que nós utilizamos para obter as fontes de pesquisa?

OBS: Mais atividades poderão ser elaboradas em decorrência do que as crianças trouxerem para a sala de aula. Utilizar também os contos clássicos: Pinóquio, A pequena Sereia (originais).
Ler em capítulos – O Reino das águas claras de Monteiro Lobato.