segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SUGESTÕES DE LEITURA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL... MUITO BOA!!!


PRÁTICAS DE LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
É IMPORTANTE QUE AS CRIANÇAS...
n  tenham múltiplas oportunidades de entrar em contato com materiais escritos diversos – contos, notícias, cartas, informações de enciclopédia, biografias, cartazes, etc. – de explorá-los, selecioná-los e lê-los (com a ajuda da professora) em função de propósitos que sejam relevantes para elas;
n  façam parte de uma comunidade de leitores na qual conheçam e compartilhem os propósitos de cada texto lido e se recorra cotidianamente a esses textos para informar-se, para entreter-se, para compartilhar notícias e a intriga produzida por um conto de suspense ou a emoção suscitada por um poema, para encontrar dados ou instruções que permitam resolver problemas práticos, como orientações para um jogo ou brincadeira;
n  participem frequentemente de situações típicas do intercâmbio entre leitores – que lhes permitam pôr em jogo e apropriar-se progressivamente de aspectos fundamentais da tarefa de leitor, tais como: ler para outros de forma cada vez mais comunicativa, contar ou explicar o que leram a pessoas interessadas em conhecer, comentar com outros os textos lidos e recomendar (ou não) sua leitura, opinar sobre o que foi lido e confrontar as próprias opiniões com as de outros leitores que leram os mesmos livros, notícia ou artigo;
n  sejam convocadas a participar como leitores em uma gama suficientemente ampla de situações de leitura para adquirir e pôr em ação conhecimentos sobre a linguagem escrita que lhes permitam fazer antecipações cada vez mais ajustadas para cada tipo de texto e utilizar, com crescente eficácia, índices textuais para confirmá-las ou desprezá-las;
n  estejam imersas em um ambiente cooperativo que lhes permite enfrentar sem temor a leitura de textos, com a segurança de que o erro está previsto e permitido porque faz parte da aprendizagem, com a convicção de que contam com a colaboração da professora e de seus colegas;
n  disponham do tempo necessário para ler por si próprias, realizando suas possibilidades e produzindo estratégias para resolver os problemas que lhes são apresentados, de tal modo que possam conquistar uma crescente autonomia como leitores;
n  estejam explicitamente autorizadas a controlar por si próprios a coerência e o sentido que vão construindo para o texto lido, ao invés de depender exclusivamente da explicação da professora, prestando atenção às pistas que o texto contém para confirmar (ou não) a interpretação que elaboram;
n  tenham direito de elaborar interpretações próprias sobre os textos lidos, de pô-las a prova, confrontando- as com as de outros e recorrendo à professora para obter informações sobre o tema, o autor, o texto ou qualquer outro aspecto relevante – que contribuam para validar ou desprezar as interpretações formuladas;
n  estejam envolvidas em situações que lhes habilitem progressivamente a assumir uma posição crítica e sensível sobre os textos lidos, revelando outras idéias possíveis e apreciando a qualidade estética das obras lidas;
n  sejam incorporadas como membros plenos – com os direitos e responsabilidades que isso implica – a uma rede de leitores cada vez mais ampla, com a programação de ações coordenadas entre a biblioteca da instituição e a sala de aula; entre as diferentes salas e entre a instituição e os pais (com empréstimos de livros).




n  PRÁTICAS DE ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
É IMPORTANTE QUE AS CRIANÇAS...
n  tenham oportunidade de escrever textos múltiplos e variados, dirigidos a destinatários diversos e em função de propósitos significativos para eles;
n  façam parte de uma coletividade de escritores no âmbito do qual possam realizar suas próprias possibilidades como produtores de textos, contar com a colaboração dos colegas, consultar a professora para tudo aquilo que não possam resolver por si próprias, recorrer a todas as fontes de informações necessárias para encontrar respostas para suas questões, resolver dúvidas ou superar contradições;
n  conheçam e compartilhem os propósitos que aspiram através da produção de cada texto, de tal modo que possam levá-los em conta ao escrever (mesmo que de forma não convencional) e que levem em consideração os efeitos que aspiram produzir no destinatário;
n  participem como produtoras de textos no âmbito de situações comunicativas suficientemente diferentes para descobrir a necessidade de adequar o registro lingüístico e de intensificar, em maior ou menor medida, a revisão de sua própria produção em função do grau de formalidade ou informalidade da situação;
n  sejam convocadas a ler e escrever textos diversos com a freqüência e a intensidade necessárias para que conheçam cada vez melhor a estrutura dos gêneros trabalhados e possam diferenciar progressivamente a linguagem que se escreve;
n  estejam imersas em um ambiente de produção cooperativa que lhes permita produzir escritas e submeter, sem temores, essas escritas à consideração de seus colegas e da professora;
n  tenham direito a contribuir com seus conhecimentos lingüísticos, suas dúvidas ou questões, a debatê-los com seus colegas e formular novas conceituações no âmbito das situações de sistematização propostas pela professora para construir regras ou regularidades;
n  sejam convocadas a comprometerem-se em atividades de escrita através das quais se envolvam em situações que transcendam as paredes da sala de aula ou da escola: campanhas publicitárias na comunidade, cartas de leitores que expressam sua opinião sobre problemas que lhes preocupam, artigos para o jornal do bairro, correspondência interescolar, requerimentos para diversas instituições para cobrar necessidades ou aspirações da escola.
(Texto de Amália Simonetti incluindo alguns pontos abordados na Proposta Curricular da Argentina)

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